Surgimento da Cidade de Salvador
A história de Salvador começou antes mesmo do descobrimento do Brasil, quando a terra ainda era habitada por índios tupinambás, que viviam nesta região. Em 1500 os povos que habitavam no Brasil foram surpreendidos pela chegada dos portugueses. Eles desembarcaram em Porto Seguro, sul da Bahia.
Na época as grandes potências europeias viviam em momento de grande expansão das suas fronteiras geográfica e econômicas. Um ano após, em 1501 um navegador chamado Américo Vespúcio, chega a terra que batizou “Bahia de Todos os Santos”. A cidade de Salvador ganhou esse nome no dia 29 Março de 1549, em homenagem a Jesus Cristo, por Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil.
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Concebida como uma cidade fortificada destinada a sediar o governo colonial no Brasil e a servir como entreposto comercial entre o Oriente e o Ocidente, graças a uma conjunção de fatores atrelados à adequação das suas condições físicas e geográficas às necessidades da economia mercantil, Salvador ocupou o papel de mais importante cidade do hemisfério sul nos séculos XVII e XVIII, quando também assumia a condição de primeira Capital do Brasil.
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Os índios foram os povos que deram origem a esta cidade. No período do descobrimento, o território baiano era ocupado por povos Tupis. Eles se mantinham através da agricultura, produziam, mandioca, milho, amendoim, dentre outros produtos. Também caçavam, coletavam mariscos, produziam cerâmica, instrumentos de couro e palha. A chegada destes povos a Bahia é pré-histórica. A hipótese mais aceita é que o ser humano tenha adentrado à América via estreito de Bering, na América do Norte, dentre 50.000 e 5.000 anos atrás, em levas autônomas. Do Alasca foram se dispersando pelo continente, chegando ao Brasil ao pelo menos 15.000 anos.
A cidade herdou um vasto patrimônio arquitetônico, e também um amplo legado cultural de origens indígena e africana, que a tornaram peculiar em termos de musicalidade, de gastronomia, de religiosidade, etc., e que a permitiram receber o título de Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela UNESCO em 19852.
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A cidade é de grande beleza natural, e cultural e representa um pedaço vivo da história do Brasil, foi a primeira capital, com uma topologia diferente de outras localidades, contendo dois planos, e recursos naturais como represas, parques ecológicos, dunas, litoral, baía, um arquipélago, dentre outros.
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É uma cidade que concentra ainda muita desigualdade social, com distribuição de atendimento mais concentrada nas regiões do miolo e região central do município. Apesar de haver muita manifestação cultural, e muitos pontos turísticos que beneficiam o turismo, Salvador concentra boa parte das atividades econômicas do estado, sendo uma das mais importantes da região Norte-Nordeste do Brasil.
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Bairro do Stiep
O nome veio do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Extração de Petróleo da Bahia, que ficava no local. Foi local também, assim como o IAPI (bairro que surgiu para comportar os trabalhadores da indústria baiana) destinado também à residência dos bancários soteropolitanos.
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A escola Edvaldo Boaventura localizada no bairro do Stiep, possui o mesmo nome do primeiro reitor da Universidade do Estado da Bahia, tem mais de 30 anos de existência, comportando centenas de alunos nos três turnos, interligada culturalmente a outros bairros, como Pernambués.
Foto: Valmira Rocha
Quando consideramos a motivação da fundação do Sindicato que nomeia o bairro, que é o petróleo, podemos estabelecer um elo entre as histórias sotreropolitana, baiana e brasileira. O petróleo foi descoberto, pela primeira vez no Brasil, no bairro do Lobato, Salvador, Bahia.
Então, o STIEP surgiu com o
desenvolvimento da cidade, abrigando um prédio da Petrobrás, o hospital Sarah
Kubitschek, importante centro de reabilitação física de renome nacional,
principalmente de pessoas com deficiência, e o Centro de Convenções do estado,
concentrando importantes atividades da cidade, desde os anos 1970.
O Stiep começou a ser povoado no
final da década de 60 com a construção de casas para funcionários da Petrobras.
Seu nome origina-se da sigla Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de
Extração de Petróleo da Bahia, que há décadas mantinha sua sede instalada nesse
local. Posteriormente, foram construídos dois conjuntos habitacionais do antigo
BNH e só no final da década de 90 é que começou a construção de grandes prédios
empresariais.
Cercado pelos bairros do Costa
Azul, Pituba, Jardim Armação, Boca do Rio e Paralela, o bairro do Stiep possui
características peculiares. Ao mesmo tempo em que se apresenta num formato
residencial, concentra grandes e diversificados empreendimentos comerciais, educacionais,
de lazer e turismo.
Instituições como a Federação das
Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), o Hospital Sarah Kubitschek, o Centro de
Convenções da Bahia, o Centro Universitário da Bahia (FIB / Estácio), o Hotel
Matiz e o escritório regional da Petrobras Distribuidora enriquecem o cenário
do bairro.





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